- Às vezes, um abraço quieto consegue transmitir um pedido de desculpas muito melhor do que uma tese de motivos.
- As feridas às vezes são inevitáveis. Ódio ou vingança não.
- Todas as pessoas têm o direito de não gostar de você. Muitas vezes - você descobrirá - isso nada tem a ver você, mas com traumas profundos delas próprias. Se for o caso, não adianta tentar ajudar. Deixe-as consigo mesmas: elas encontrarão o caminho - sem você.
- Você é responsável por falar a verdade, pedir desculpas se errou e buscar reparar seus erros. Você NÃO é responsável pelo que as outras pessoas fazem com isso. Aja, seja honesto, mas busque antes sua paz interior, sua consciência limpa. Algumas coisas estão fora do seu alcance.
- Não deixe a injustiça das outras pessoas te ferir - isso é um problema delas com Deus.
- Não insista em falar ou se explicar se as outras pessoas não querem te ouvir ou nada fazem com aquilo que já ouviram mais de uma vez.
- Não deixe culpa se transformar em tristeza. Faça com que ela se torne ação.
- A combinação silêncio + tempo é poderosíssima para quem tem o coração tranquilo. Use-a.
Faça com os ferimentos do coração o que se recomenda com os do corpo: higienize-os - tire deles quaisquer pensamentos inferiores -, deixe-os abertos - não os ignore, olhe para eles com respeito - e dê tempo para que sarem - sem se inquietar com isso.
E, por fim, mantenha caninamente seu compromisso com seus princípios éticos. Eles não podem depender da atitude de ninguém e nem do seu humor, senão são apenas conveniência social, não são valores reais. As feridas não podem nunca mudar, nem por um segundo, o que você é.
Cure-se sempre e ajude a curar sempre que puder. Você sempre sairá mais forte. Não é a ausência de ferimentos que faz um ser humano progredir: é o que se aprende com eles.
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