À guisa de introdução


Este é um espaço de coleção de pensamentos para meu filho Antonio.

Categorizei as postagens por fase da vida em que imagino que serão úteis a ele, divididas em períodos de 7 anos. Assim, onde estiver marcado "1setenio" são para de 0 a 7 anos, "2setenio" para 7 a 14, e assim por diante.


sábado, 26 de setembro de 2015

Saber pedir

Meu filho, todo mundo está sempre pedindo alguma coisa para alguém. Vivemos num mundo de pedintes mais do que de executantes, o que significa que é matematicamente impossível realizar os desejos de todos. Isso nos leva à questão: será que sabemos pedir ou nos viciamos em pedir tudo?


Na mitologia árabe pré-islâmica eram retratados seres sobrenaturais, chamados gênios (jinn), espécies de deuses capazes de interferir na vida humana, para o bem o para o mal, e que realizavam desejos. Os desenhos animados infantis Shazzan e Alladin mostram de forma bem humorada essas figuras. E normalmente a realização dos desejos concedidos pelo gênio é desastrada exatamente porque quem pede não necessariamente sabe pedir.

Não importa se você acredita em um ou mais seres sobre-humanos ou apenas na relação entre as pessoas, calibrar o que e como se pede é essencial para que consiga atingir os objetivos que tem.
  • Não peça algo que você pode conquistar. O conquistar é, o mais das vezes, mais valioso do que a conquista em si, como para o viajante o caminho que pode ser mais útil do que o destino. Peça força para caminhar.
  • Peça o que você precisa. Nem sempre o que desejamos é o que necessitamos.
  • Não peça o que o outro não pode ou não tem para dar. Isso só causará constrangimento.
  • Seja simples e objetivo. Pedido complexo embute alta chance de frustração.
  • Aceite o que receber em resposta. O que for. Avalie se não é algo ainda mais útil e necessário do que aquilo que você tinha pedido originalmente. A vida traz essas surpresas às vezes.

Por fim, cuidado com o que você pede - você pode ser atendido!

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