À guisa de introdução


Este é um espaço de coleção de pensamentos para meu filho Antonio.

Categorizei as postagens por fase da vida em que imagino que serão úteis a ele, divididas em períodos de 7 anos. Assim, onde estiver marcado "1setenio" são para de 0 a 7 anos, "2setenio" para 7 a 14, e assim por diante.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Queime seu barco!

Meu filho, os vikings, quando chegavam a uma terra nova, entravam em seus botes e incendiavam os barcos que os tinham levado até ali, para que não corressem o risco de ficar presos a eles, a seus passados, e, assim, não tivessem outra alternativa senão seguir em frente em direção à sua conquista.


Na sua vida, filho, você também se verá muitas vezes em navios que te trazem conforto, segurança e alegrias com sua "tripulação". Exatamente nessas condições a vida, como que para te testar, te apresentará novos desafios, novos territórios. Você deverá decidir se eles valem a saída de seu barco.

Isso ocorrerá em sua vida sentimental, acadêmica, profissional, pessoal, familiar. Se você não deve abandonar seu navio por qualquer ilha abandonada, também não deve ele te impedir de crescer. O equilíbrio está em analisar com critério e ...

... Quando decidir pegar o bote e ir, vá! Pule na água! Queime seu barco! Não olhe para trás, a não ser para lembrar com carinho da embarcação que te trouxe até ali e para ter certeza de que seu caminho é em frente e para o alto, em direção ao conhecimento, às novas experiências.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Poesia

Filho, sua escolinha neste ano pediu um poema para vocês trabalharem. Ei-lo:

Quem olha a planta em broto
Nascendo de seu cadinho
Imagina já um garoto
Brincando com seu carrinho

Quem vive o menino lindo
Aprendendo o mundo inteiro
Renasce se construindo
Obra nova no canteiro

A vida se ensaia agora
Mostrando que já é hora
No sorriso que floresce

De ver no seu rebento
Multiplicado por cento
O fogo que a alma aquece

A poesia é a síntese do sentimento. É uma arma poderosa de expressão. Utilize-a com sabedoria e sensibilidade. "Poesia é voar fora da asa", disse Manoel de Barros. Bons voos!