À guisa de introdução


Este é um espaço de coleção de pensamentos para meu filho Antonio.

Categorizei as postagens por fase da vida em que imagino que serão úteis a ele, divididas em períodos de 7 anos. Assim, onde estiver marcado "1setenio" são para de 0 a 7 anos, "2setenio" para 7 a 14, e assim por diante.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Buzina

Filho, para evitar acidentes, os carros possuem buzinas. Como normalmente ocorre quando uma ferramenta genérica fica disponível a pessoas incivilizadas, seu uso pode ser desastroso.


Especialmente em cidades grandes, o som da buzina, estridente, espalha-se com facilidade e gera incômodo a todos os que o escutam. Para entender isso em grau extremo, experimente dirigir no Peru ou na Índia e você vai entender por que, hoje, 70% da poluição sonora nesses países provêm das buzinas e como isso tem aumentado o número de pessoas com problemas de audição (e, talvez, de sanidade). Por isso, te peço:
  • Não use a buzina como primeiro alerta. Se puder, antes, pisque o farol ou sinalize com a mão;
  • Tenha em mente que o uso da buzina só se justifica se o benefício for maior que o incômodo;
  • Imagine que toda buzina acorda um bebê, perturba um idoso, agita uma pessoa com deficiência ou distrai alguém muito concentrado;
  • Esteja certo de que quem abusa hoje da buzina, amanhã poderá ser importunado por ela;
  • Seja criativo para locais que usam buzina como forma de alerta desnecessariamente (entradas de prédios, por exemplo, podem ter dispositivos mais inteligentes para chamar o porteiro como sensores, controles remotos, câmeras, espelhos bem colocados, etc.);
  • Se tiver que usar a buzina, aperte-a apenas pelo tempo estritamente necessário, evitando descontar nela raiva pelo episódio, pelo atraso ou pelo mundo.

Nas pequenas atitudes residem os grandes princípios aplicados. Faça, nelas também, pelo exemplo, seu cartão de visitas e sua ponte para uma consciência cívica mais completa. Todos têm a ganhar.

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